sábado, 31 de dezembro de 2011

E lá se vai mais um ano.

Sem dúvidas, o mais difícil de todos que já vivi.
Em meio a tantos desafios, glórias e redenções, as maiores quedas vieram de onde eu não esperava o tombo.
Os tombos que eram dados como certos, não foram caídos, mas sim transformados em escadas.
Eu subi.
E cheguei no ponto que eu queria, mas não tinha certeza que poderia chegar.
E ao invés de comemorar, eu chorei.
E eu chorei sozinho.
Sozinho porque, quem me apoiou não me quis chorando e quem me quis chorando, ainda tava ocupado demais me preparando uma nova queda e nem percebeu que consegui subir.
A meta era conseguir 80%.
Hoje eu tenho 98.
Ganhei o que eu não imaginava ganhar.
Perdi o que eu não queria perder.
Ganhei reconhecimento, experiencia, idoneidade, segurança.
Perdi o sono. Perdi amigos. Perdi esperança.
Enquanto o mundo lá fora me surrava e me fazia desacreditar num sonho, o meu mundo, aqui, dentro de mim, me fazia lutar pelo MEU ideal.
Eu fui infeliz. Eu fui questionado. Eu fui tudo que eu tinha que ser naquela hora.
Mas eu acreditei em mim.
Eu acreditei na minha palavra.
Eu acreditei no que eu era capaz.
Teve que ser assim. Tudo de uma vez. Tudo dentro de um ano só.
E eu tô aqui. Com quem me deu a mão, e acreditou que sim, eu podia.
E o ano termina.
Não como começou.
Alias, totalmente diferente.
Tenho novas cicatrizes, uma nova cara e até um novo par de tênis.
E a verdade é que eu não mudei.
O que mudou na verdade foi a maneira de encarar as surras que a vida sempre me deu.
E, se a partir de amanhã, eu tiver que começar de novo, eu vou estar pronto, pra transformar cada tombo em escada.

Feliz Novo Ano.
Pra mim. Pra você.
Pro mundo.

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